C. francis




Ela chegou sem se mostrar. Ninguém sabia quem, de fato, era.
Os anos passaram e apenas seu disfarce se via.
Dividiu-se, talvez na tentativa de se mostrar de algum valor.
Um belo dia perdeu a vergonha e se libertou. Era mais bela que se poderia imaginar.
Naquele dia ela se entregou.
Sua imagem, bela, seu perfume embriaga à cada entrega. Sua pele alva, seus contornos, tudo nela é objeto de elogios.
Ela é minha.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário